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Comportamento do consumidor mudou nessa pandemia?

Quarta-feira, após o meio dia, me preparando para continuar a leitura do livro da vez (hábito adquirido durante a pandemia), recebo um áudio do Editor-Chefe do AcontecendoAqui sobre a minha “fuga” da coluna. Em outros tempos isso não aconteceria, mas o “novo normal” está posto. Conversamos sobre a minha honrosa fuga… honrosa porque se deu num momento em que todos tinham muito a contribuir com tudo, e em função disso, resolvi me isolar e ressignificar a minha existência. E teve muita gente que fez isso, acredite!

Afinal, se é um novo normal é natural que eu faça uma introspecção para planejar de que forma me posicionarei de agora em diante.

Pois bem, a minha análise (se me permitem usar esse termo), é que o meu comportamento como consumidora não é mais o mesmo, pois as minhas necessidades mudaram. Óbvio, não?! Pode até ser, mas ainda tem empresas que resistem a essa transformação querendo empurrar para os seus consumidores, produtos e serviços obsoletos. E ainda há muitas pessoas negando a tecnologia em sua vida. Usam muito bem as redes sociais, mas quanto a questão é profissional, nutrem um apego desesperado pela forma antiga de fazer as coisas.

Dentro desse caos, há ainda uma outra situação bem interessante, empresas que se dizem digitais. E por se entenderem digitais, não disponibilizam atendimentos telefônicos (porque é coisa do passado), mas também não respondem e-mails ou mensagens em aplicativos. Aconteceu comigo durante a quarentena, e não foi nem uma ou duas vezes, e com algumas empresas de vibe “descolada”. As necessidades dos consumidores continuam, independente dos canais que as empresas usam para satisfazê-las. A função do marketing continua a mesma, as plataformas é que estão se transformando. Mesmo digital, é preciso continuar sendo humano.

No entanto, essa transformação precisa ser em primeiro lugar, interna. Eu percebi que se a minha forma de ver o mundo não mudasse, eu não teria como me reposicionar, como entregar algo diferente ao meu cliente. É muito mais fazer do que falar! Passei a consumir marcas menos conhecidas, que têm resultados tão bons quanto as marcas premium que eu consumia. Deixei de consumir alguns serviços por perceber que os preços deles aumentaram somente porque a demanda na pandemia era maior. Esses são alguns exemplos, mas a consumidora AP (antes pandemia) é bem diferente da consumidora PP (pós pandemia). E tenho certeza de que não fui só eu quem mudou a sua forma de consumir produtos e serviços.

Além de mim, bilhões de pessoas no mundo todo, precisaram repensar suas práticas diárias, precisaram rever emprego, educação, saúde, transporte e alimentação. As prioridades mudaram, a percepção de mundo é outra. Mudou comportamento, mudou forma de consumo. Incorporamos tendências de uma hora para outra, como o home office. Voltamos a assistir TV (embora muita gente noveleira continue jurando que não!), dançamos, bebemos e assistimos shows dentro de casa. Da mesma forma que eu, muitas pessoas hoje estão praticando meditação, tentando se manter um pouco menos insanas nesse momento. Qualidade de vida tem sido fundamental!

Para quem ainda não acreditava, a pandemia comprovou que o mundo mudou. Então, nada é mais obsoleto e fatal do que continuar com o mesmo mindset de antes. Se ainda não o fez, repense sua vida, repense sua carreira e o seu negócio. Permita-se ouvir a si mesmo, colabore e compartilhe mais. Saia da sua caixa e faça coisas novas, reinvente-se!

Por: Valdirene Teixeira

Fonte: Acontecendo Aqui

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